As campanhas eleitorais estão em plena força. Eleições 2022, apesar de apresentar 11 candidatos, dois deles estão muito perto do segundo turno. Os dois candidatos que mais pontuam têm apostado em campanhas agressivas.
O TSE tem recebido muitas denúncias de possíveis crimes eleitorais. Como resultado, algumas campanhas tiveram que ser retiradas e estratégias de campanha foram alteradas.
Eleições 2022 está marcada por ataques entre os dois principais candidatos à presidência
Último cenário da corrida presidencial, das Eleições 2022, do dia 15 de setembro, se mantém estável, segundo o Datafolha. Ex-presidente Lula (PT) tem 45% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 33%.
Ciro Gomes (PDT) tem 8% e Simone Tebet (MDB) tem 5%. Os outros candidatos estão com intenção de voto, abaixo de 2%. Importante lembrar que a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A Pesquisa ainda detalha quais grupos de eleitores demonstram preferência nos dois principais candidatos
O Ex-presidente Lula, por exemplo, pela pesquisa está na frente dos seguintes eleitores:
- Entre mulheres (46% a 29%)
- Entre os mais jovens (50% a 28%)
- Entre quem tem ensino fundamental (54% a 27%)
- Entre quem recebe até dois salários mínimos (52% a 27%)
- Na região Nordeste (59% a 22%)
- Entre as pessoas pretas (57% a 23%)
- Entre católicos (51% a 28%)
- Entre beneficiários do Auxílio Brasil (57% a 26%)
Enquanto o atual presidente Bolsonaro, segundo a pesquisa está liderando nos seguintes recortes:
- Na região Sul (42% a 34%)
- Entre evangélicos (49% a 32%)
- Entre quem recebe de cinco a dez salários mínimos (40% a 35%)
Para manter a organização e principalmente, garantir eleições limpas e transparentes, o TSE reforçou algumas orientações
As campanhas receberam, nas Eleições 2022, orientação para 12 tipos de propagandas vedadas pela legislação:
- Veiculação de preconceitos de origem, etnia, raça, sexo, cor, idade, religiosidade, orientação sexual, identidade de gênero e quaisquer outras formas de discriminação, inclusive contra pessoa em razão de deficiência;
- Veiculação de propaganda de guerra, de processos violentos para subverter o regime, a ordem política e social;
- Veiculação de propaganda provocadora de animosidade entre as Forças Armadas ou contra elas, ou delas contra as classes e as instituições civis;
- Veiculação de incitamento de atentado contra pessoa ou bens;
- Veiculação de propaganda que instigue a desobediência coletiva ao cumprimento da lei de ordem pública;
- Propaganda que ofereça, prometa ou solicite dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza;
- Veiculação de propaganda que perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos, inclusive aqueles provocados
- Propaganda feita por meio de impressos ou de objeto que a pessoa inexperiente ou rústica possa confundir com moeda;
- Propaganda que prejudique a higiene e a estética urbana;
- Propaganda que calunie, difame ou injurie qualquer pessoa, bem como atinja órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública;
- Propaganda que desrespeite os símbolos nacionais;
- Propaganda que deprecie a condição de mulher ou estimule sua discriminação em razão do sexo feminino, ou em relação à sua cor, raça ou etnia.
Atualmente, eleitores tem registrado muitas queixas acerca de:
- Ligação em massa;
- Mensagens disparadas de forma automáticas no whatsapp;
- Conversas em redes sociais.
Por fim, é importante saber que esse tipo de abordagem, por redes sociais, a continuidade da conversa precisa ser autorizada pelo eleitor. Caso contrário a multa pode chegar a 100 reais por mensagem enviada.
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