O PIB pode ter bons números. Inclusive, melhor que o esperado para o índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O crescimento de 1,2% impulsionado pelo serviço foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em comparação ao trimestre anterior, o crescimento, do primeiro para o segundo semestre, teve uma alta de 2,2%. Logo, esse crescimento é considerado significativo e traz boas expectativas.
Alojamento e alimentação são os principais serviços que elevam o PIB
Donos de restaurantes comemoram a retomada de casa cheia. Dias comemorativos como Dia das Mães, Dia dos Pais e os domingos estão sendo satisfatório. Dessa forma já é possível novas contratações de mão de obra.
Acredita-se que o retorno do trabalho presencial também contribuiu para os números positivarem. Afinal, a circulação das pessoas na rua aumentou. Além disso, depois de tanto tempo em isolamento social, as famílias estão buscando mais oportunidades de confraternizar.
As entregas delivery também exercem uma boa influência no crescimento, no setor de alimentos. O aumento de 40% já é relatado em alguns restaurantes. Outro motivo é o retorno dos eventos. Assim sendo, a alimentação fora de casa acaba sendo natural e maior.
Viagens reprimidas desde à pandemia, aquece o setor hoteleiro. Houve, também, o aumento do setor de transporte, principalmente o aeroviário. Os eventos estão ganhando regularidade, finalmente, há o aumento do setor de turismo.
Crescimento de transporte e de correios indicam crescimento de vendas on line
O e-commerce no país, desde a pandemia, garantem alguma renda os pequenos empreendedores. Lançamento de infoprodutos, representação de grandes magazines, artesanato, por exemplo, demandam melhoria e aumento do transporte de cargas.
Serviços produzido por famílias e para as famílias estão sendo responsáveis pelo sustento de muitas pessoas. Barbearias, saúde, cuidados com a casa, personal chef, personal trainer e cuidadores tiveram um aumento de registro de empreendedores.
Apesar desse crescimento, as famílias não estão encontrando facilidade para sanar dívidas. A alta dos preços das despesas cotidianas tem dificultado a normalização do dia a dia das famílias mais simples.
Empresários e empreendedores ainda temem a economia em 2023.
Apesar da boa notícia, ainda é cedo para ficar aliviados com as perspectivas do próximo ano. O crescimento dos serviços, para continuar a aumentar o PIB, depende do aumento do poder de compra das famílias.
A indústria e o comércio são elementos importantes para manter os serviços em alta. Ou seja, para que não haja corte no setor de serviços, a quantidade de emprego precisar registrar alta.
Em relação à média da América Latina o Brasil ainda precisa melhorar para voltar a registrar alta, no desenvolvimento econômico. O nível do investimento ainda é baixo, em relação a outros países.
Por fim, a agropecuária registrou um recuo de 0,9%. A seca impediu uma boa colheita de soja e arroz, por exemplo.
O Ministério da Economia tem se posicionado de forma a dizer que o crescimento é estruturado e consciente. Efeitos da pandemia e da guerra da Rússia contra a Ucrânia contribuem com o aumento da inflação e consequentemente, dificuldade para o crescimento do PIB.
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